Num complexo errante
Entrelaçado nas ruas
Há pessoas profanas
desesperadas e nuas.
Num latente rasante
Mergulhado no nada
Um sorriso escondido
Um gargalhada
Indefinida, contida
Na tempestade recostada
A combinação mítica
Na física gloriosa
De um nó na garganta
E uma esperança temerosa
Porque um silêncio paralelo
Ladra, compondo a melodia
Para um encanto frio
Cravando a chave
Num despertar de um novo dia
Represados os sentimentos nossos
Sem formalidades expressivas
No espetáculo agonizante
No ponteiro de um relógio
Em meio a um enredo inimaginável
Um roteiro inexplicável
Lançado na sorte
Vagando sem rumo, sem leste, sem norte
No nascer do Sol
Na afiada gilhotina
Vejo cair a nostalgia
Da aurora nascente
Que é barrado no farol
Na luz vermelha que se acende.
Que acabe-se essa teoria inventada
Essa paz aprisionada
No acalanto das portas desse inferno celestial
Que gravou puras tendências
Na coluna de um jornal.
Between the stars.
Porque há o direito ao grito. Então eu grito.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
O Universo é Infinito.
O inverno chegara e os corações de pedra serão congelados com o vento que sopra as folhas que ficaram do outono. A primavera derretera tudo com o calor e as cores de belíssimas flores! Depois, o ciclo recomeçara no verão.
O Sol vai voltar a pino, o coração vai descongelar, mas continuara de pedra.
Como uma das pedras cobertas de musgo restante das estações.
Onde passeiam lagartas que seguirão como borboletas e fortes formigas andam a se sustentar.
E quem restará para contar a história de grandes tempos de amargura sem amor? O próprio amor. Preso em vocês que pregam o ódio e estimulam o rancor.
Mas ainda existe amizade e confiança para mudar o conceito de sofrimento.
O Sol vai voltar a pino, o coração vai descongelar, mas continuara de pedra.
Como uma das pedras cobertas de musgo restante das estações.
Onde passeiam lagartas que seguirão como borboletas e fortes formigas andam a se sustentar.
E quem restará para contar a história de grandes tempos de amargura sem amor? O próprio amor. Preso em vocês que pregam o ódio e estimulam o rancor.
Mas ainda existe amizade e confiança para mudar o conceito de sofrimento.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Eu distante.
Poeta desconhecido
Escritor apaixonado
Protestante enfurecido
Cidadão incorformado.
Humano para errar
Artista sem humor
Amigo para cuidar
Para o incerto eu tenho amor.
Escolhido para lutar
Decidido a vencer
Mostrando a este mundo injusto
Que nem tudo é poder.
Massacrado pela vida
Destruído pela razão
Uma nota esquecida
No vazio de uma canção.
E ainda dizem que a realidade é mera inspiradora dos novos poetas...
Escritor apaixonado
Protestante enfurecido
Cidadão incorformado.
Humano para errar
Artista sem humor
Amigo para cuidar
Para o incerto eu tenho amor.
Escolhido para lutar
Decidido a vencer
Mostrando a este mundo injusto
Que nem tudo é poder.
Massacrado pela vida
Destruído pela razão
Uma nota esquecida
No vazio de uma canção.
E ainda dizem que a realidade é mera inspiradora dos novos poetas...
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Quem sou eu
- Vinicius.
- Sou um poeta suicida indagando a realidade. Cortando meus pulsos para ver a vida escorrer pelas veias junto com meu sangue.